Carta do CEO sobre o Plano de Ação de Bombas de Calor
Hoje, 61 chefes da indústria de bombas de calor, incluindo o nosso CEO, Francisco Pérez, alertaram que o adiamento do Plano de Acão para Bombas de Calor da UE põe em perigo uma indústria europeia fundamental em termos de emissões zero.
Coloca em risco os 7 mil milhões de euros de investimentos que o setor está a planear na Europa para 2022-2025, afirmam os líderes da indústria numa carta conjunta à Presidente da Comissão Europeia, Von der Leyen. Isto afectaria os empregos no sector; Hoje existem mais de 160.000 na Europa e com enorme potencial de crescimento.
A Comissão reconheceu que o setor das bombas de calor é essencial para a independência energética da Europa no âmbito do REPowerEU e do plano industrial do Pacto Ecológico. O Plano de Ação da UE sobre bombas de calor, que deverá ser lançado no início de 2024, poderia ter fornecido medidas de apoio para garantir que o sector alcançasse o seu potencial.
No entanto, os números mais recentes mostram que as vendas de bombas de calor caíram no final de 2023. Isto deve-se a mudanças políticas que abalaram a confiança dos consumidores e dos fabricantes, juntamente com a queda dos preços do gás, que tornam as bombas de calor menos atractivas financeiramente.
Nos Estados Unidos, na Ásia e noutras regiões, os governos estão a aumentar o apoio às tecnologias de bombas de calor. O Plano de Ação da UE deve ser publicado sem demora para garantir uma orientação política clara e incentivar medidas no sentido de uma maior acessibilidade. Isto reforçará a confiança dos consumidores, dos decisores e da indústria nas bombas de calor e permitirá maximizar e multiplicar os investimentos já realizados.
